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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O filme: Simplesmente acontece (love, Rosie)

Dor de garganta, sopa na hora do almoço, eca! Então como estou de molho, de tarde procurei algo na televisão, assisti Burton e Taylor, até que foi bom, gostei do filme, mas acabei procurando na internet algo pra assistir, sei que eu tinha prometido que assistiria no cinema com as meninas, mas acabei dando play.
O filme, Simplesmente Acontece (Love, Rosie) é um filme previsível, mas eu gostei. Ele nos faz acreditar que quando é amor verdadeiro, o tempo não destrói e demore o tempo que demorar, ele vai acontecer...
É claro que não deixa de ser triste, ele nos passa a mensagem que na vida pode acontecer sucessões de erros, escolhas ruins e que isso nos afasta justamente das pessoas que realmente amamos e que acabamos sendo empurrado pra relações ruins, sem propósito, só pra fugir da solidão, só que a vida não é mesmo um mar de rosas, não é nenhum conto de fadas, onde tudo dá tão certinho, na verdade eu desconfio dessas histórias onde tudo é tão espetacular, esses romances instantâneos, pode me chamar de cética mas eu fico com os meus dois pés lá atrás.
Mas vamos combinar que não precisa ter tantos desencontros assim na vida, não é verdade?
Mas quando passar no cinema, eu vou assistir de novo, eu gosto de sofrer...kkkkkkkk
O filme é baseado num livro de Cecelia Ahern, no livro a história se passa em 45 anos da vida deles e no filme já se passa em 12 anos.
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O ator Sam Claflin e Lily Collins tem a química necessária pra gente torcer por eles até o fim. 
Sinopse: Os jovens britânicos Rosie (Lily Collins) e Alex (Sam Claflin) são amigos inseparáveis desde a infância, experimentando juntos as dificuldades amorosas, familiares e escolares. Embora exista uma atração entre eles, os dois mantêm a amizade acima de tudo. Um dia, Alex decide aceitar um convite para estudar medicina em Harvard, nos Estados Unidos. A distância entre eles faz com que nasçam os primeiros segredos, enquanto cada um encontra outros namorados e namoradas. Mas a vida continua atraindo Rosie e Alex um ao outro.
Bjokas pra todos!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Um fantasma que se esvai!

Eu me lembrava dele uma vez por dia, depois uma vez por semana e aí fui esquecendo. Mas aí nessa última  manhã de domingo, eu vi seu fantasma(que por sinal está vivinho da silva...kkkk), quase não me incomodou. 
Mas ainda ficou no quase, é estranho olhar pra alguém que significou tanto e perceber que agora o que existe é um precipício entre nós.
É estranho saber que eu não posso ligar e falar por horas a fio sobre o mesmo assunto, é estranho não poder encostar a minha cabeça no seu ombro e chorar rios.
Mas eu entendo que tem que ser assim, é vida que segue.
E daí? Eu não sou a mesma mesmo. Provavelmente ele também não é o mesmo.
Não sou mas a menina orgulhosa.
Me tornei dependente das pessoas que me cercam e não há nada de errado em admitir isso.Nós precisamos dos outros. Hoje, eu já falo que gosto, que me importo, lembra como isso era difícil?
Depois que perdi André na morte, percebi que a vida é muito curta pra não se admitir e dizer com todas as letras que as pessoas são importantes. Eu nunca disse pro meu primo que ele era especial, eu nunca disse que ele era tipo um irmão mais velho, achei que já estava implícito.
É linda aquela letra da canção More than Words do Extreme.." Dizer, "Eu te amo" Não são as palavras que quero ouvir de você. Não é que eu não queira que você diga. Mas se você apenas soubesse quão fácil seria mostrar-me como você se sente. Mais do que palavras. É tudo que você tem que fazer para tornar isso real. Então você não precisaria dizer que você me ama. Porque eu já saberia..." Mas na boa, ela pode ser uma bonita canção, mas é claro que é necessário dizer essas três palavras mágicas, elas fazem toda diferença, mas também acho que não podem ser ditas de forma vazia.
Tem gente que diz que ama tudo e qualquer coisa, mas no fundo nem sabe o que é isso, e vamos dizer que não existe muita ajuda nesse sentido. Nos filmes, nas novelas, o amor é tão grandioso, eu sei disso porque eu já assisti zilhões de filmes açucarados.
Mas quer saber de uma coisa, acho que amor verdadeiro não está em extinção, mas ele é bem diferente do que circula por aí, não é só uma troca de status no facebook, ele não é uma ilusão, é a melhor das realidades, é algo palpável, é algo que se constrói aos pouquinhos, é tijolo em cima de tijolo. E mesmo que leve muito tempo pra se encontrar e construir essa casa, é melhor do que se jogar em paixões vazias que no fundo a gente sabe que não vai a lugar nenhum.
Mas antes, eu acho que a gente tem que saber que tipo de cidade que somos.
Já leu esse texto do Ivan Martins? Eu recomendo.
Outro dia desses uma amiga querida me escreveu algo lindinho, eu imprimi e coloquei dentro de um livro, como uma espécie de marcador e dizia assim: ""Sabe aquelas pessoas que tem o poder de nos fazer sentir um monte de coisas boas ao mesmo tempo? Tem gente que é cheiro de café quentinho, que é o friozinho do outono, os primeiros raios de sol da primavera. Que é o carrossel de Paris, o tango de Buenos Aires e o verde dos gramados da Toscana. Que é a sensação gostosa de ler um bom livro e o entusiasmo de assistir o filme tão esperado. Tem gente que é cheiro de pipoca de cinema, que é risada sem motivo e friozinho na barriga na primeira viagem de avião. Pois é, isso tudo é você, minha amiga, e essa foi a forma mais sincera de dizer como é sua amizade para mim...Te amo amiga!"
Minha amiga é uma fofa, mas é muito condescendente comigo...kkkkkkkkkk
Bem, eu gostaria de achar que sou uma cidade tranquila a beira mar e não tenho o menor interesse de abrigar um Godzilla pelas minhas ruas que eu levei tempo pra construir e nem quero nenhum fantasma pra me assombrar.

Bjokas pra todos!!